“O modelo das anexas foi bom, fez o seu papel, mas está na altura de percorrer outros caminhos. Por isso, defendemos esta solução que mantém a unidade do património da UMP e que permite que o Secretariado Nacional se dedique exclusivamente às Misericórdias”, assumiu diante da assembleia. Entre as razões que motivaram a proposta, em análise e consideração desde 2019, Manuel de Lemos destacou a necessidade crescente de apoio, sentida pelas Misericórdias, ao nível da legislação laboral, financiamento das respostas sociais, investimentos e tantas outras matérias. E, em simultâneo, a complexidade de gestão dos equipamentos anexos que impunha “uma alternativa credível como esta”.
Recordando que “não é o fim do processo”, uma vez que o documento vai ser analisado em sede de Conselho de Ministros e poderá sofrer alterações, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Silva Peneda, assinalou que o “processo foi amplamente debatido em 17 Secretariados Regionais, duas reuniões de Conselho Nacional e uma de Conselho Estratégico”.